Em visita a Expo Franchising, no inicio do mês, no Rio de Janeiro, conversei com franqueadores e franqueados. E pude constatar que a parceria é o diferencial entre o sucesso e fracasso no negócio de franquias.
O modelo de franquias é um bom negócio, mas é bom lembrar que os franqueados, na verdade, é quem são os clientes diretos dos franqueadores e no momento delicado causado pela crise política-econômica em que atravessamos, as franquias devem estar alinhadas com o cenário atual e oferecer todo apoio necessário para enfrentarem juntos a continuidade e o sucesso do negócio.
Os novos perfis de franqueados, formados principalmente por ex executivos, desligados recentemente e que buscam novos negócios, impulsionaram o mercado de franquias. Para começar com o pé-direito, recomenda-se que os novos empreendedores pesquisem com demais franqueados quais franquias são fiéis parceiras no momento em que mais precisam, como o atual.
A microfranquia, por exemplo, seria uma opção, não apenas pelo valor (teto de R$ 80 mil), mas pelo atalho de se chegar aos tomadores de decisão (franqueador) e assim ter uma comunicação direta. Outra sugestão seriam as franquias de renome, mais experientes, com processos bem definidos, acostumadas a enfrentar situações adversas como a atual.
Segundo o mais recente balanço da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o mercado de franquias no Rio de Janeiro faturou cerca de R$ 7,5 bilhões no primeiro semestre deste ano. Assim como o Rio, outros polos demonstram crescimento no setor. Mas, para manter esse ritmo é preciso que a parceria Franqueadora – Franqueado seja a mais sólida possível para garantir um modelo de negócio literalmente “sustentável”.
Sempre é bom lembrar: uma parceria boa deve ser boa para os dois lados.