Seria o fim do mundo? Embora o desconforto dos franqueados, haja visto que os mesmos são atraídos por uma Marca de Franquia ou Sistema também pelo entusiasmo e visão do fundador, os riscos de uma aquisição prejudicar o desempenho são em sua maioria quase inexistentes.
Independente do período de transição da gestão, o novo franqueador estará focado em garantir o retorno do seu investimento, porém mantendo os valores, missão e Sistema.
Dentre as várias razões para se implementar uma operação de aquisição, além do crescimento acelerado, merece registro o aproveitamento de novas e promissoras oportunidades para compartilhar com os Franqueados, na medida do possível, mitigando riscos e alavancando recursos.
As razões por sua vez têm um variado espectro que inclui:
- Obtenção de market-share (produto, serviços, área geográfica, perfil de clientes, cross selling...)
- Escala econômica/competitividade - custos de produção e/ou distribuição;
- Limitação da concorrência;
- Desenvolvimento de novos produtos. Melhoria da qualidade;
- Alcançar escala para abertura de capital e viabilização de crédito e obtenção de recursos financeiros para o Sistema;
Finalmente, independente da questão legal prevista em contrato, o maior desafio da mudança do controle é a aceitação e voto de confiança “emocional” ao novo Franqueador por parte da rede de franqueados. Na maioria das aquisições de Franqueadores o que tenho observado é que as operações possuem o foco na oportunidade e na sinergia e não na necessidade e oportunismo.
Tão logo a integração seja feita maior será a colheita positiva para todos, lembrando que o crescimento de uma rede de franquias jamais irá sufocar o grau de empreendedorismo de seus franqueados. Portanto, abram os corações e coloquemos a mão na massa em sua franquia porque o resultado dela é 100% de sua responsabilidade e mérito !