O Brasil possui uma vocação natural para o turismo e é o terceiro país do mundo em franchising. Nada obstante, o número de marcas franqueadas na área do turismo por enquanto é pequeno. O mercado ainda não despertou para este tipo de negócio, se bem que haja uma previsão de crescimento à vista.
São inúmeros os setores da atividade do turismo que podem se beneficiar da franquia empresarial. Das agências de viagens, até a administração de aeroportos, estações ferroviárias, rodoviárias, estradas e pontes (servindo nestes casos o franchising como instrumento de privatização), passando pelos hotéis, locadoras de automóveis, áreas de lazer (parques e bares temáticos), onde se encontram as chamadas franquias de terceira geração, que proporcionam uma assistência total por parte dos franqueadores aos seus franqueados.
A franquia em turismo normalmente é de serviços, proporcionando condições mais acessíveis aos candidatos a franqueado, pois a problemática da existência do ponto comercial fica minimizada.
Como em qualquer franquia, porém, é exigido do candidato a uma unidade franqueada no setor de turismo que goste de lidar com o público, que seja comunicativo e sociável, e que tenha uma boa cultura geral, sendo desejável que fale mais um idioma, de preferência o inglês.
Passada a fase de nossa economia inflacionária - que confundia os turistas estrangeiros na hora em que iam cambiar sua moeda pela nossa - o chamado “custo Brasil” continua alto, tornando este país caro para o turismo receptivo, não obstante os esforços governamentais no sentido oposto.
Em termos nacionais, o norte/nordeste - que já despontava como a região de maior potencialidade de crescimento em franchising - é, também, aquela que acena com maiores possibilidades de desenvolvimento do turismo no país, sendo a combinação de ambos um acontecimento natural, sinergético e, portanto, inexorável.