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Covid-19 – Mesmo com crise no setor imobiliário aumenta procura por coworkings de saúde

Covid-19 – Mesmo com crise no setor imobiliário aumenta procura por coworkings de saúde
Sua Franquia Publicado em 03 de Agosto de 2020 às, 11h17. Atualizado em 11 de Julho de 2023 às, 02h59.

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Diminuição de custos, necessidade de um endereço comercial ou networking. Os motivos são diversos e apontam um crescimento constante do mercado de coworking no Brasil entre empresas e profissionais autônomos, desde o ano de 2011, quando os primeiros espaços começaram a surgir. De lá pra cá são mais de 1.497 espaços, espalhados pelo Brasil, com exceção de Roraima, segundo levantamento mais recente do Censo Coworking Brasil 2019 onde São Paulo assume a dianteira com cerca de 388 modelos de escritórios compartilhados.

 

Durante o confinamento, provocado pelo surto do coronavírus, grande parte das empresas tiveram que adotar o trabalho remoto. O sucesso de alguns setores do mercado, que conseguiram manter o desempenho ou até mesmo otimizar a produção, através do trabalho home office, fizeram muitas companhias devolverem seus imóveis comerciais adotando o trabalho à distância como alternativa até o final do ano devido ao cenário de completa instabilidade.

 

Esse movimento impactou diretamente no setor imobiliário, um dos mais atingidos pela pandemia, provocando renegociações de aluguéis, menos lançamentos e quase um congelamento na aquisição de imóveis. No entanto, também levantou um ponto interessante, segundo pesquisa da Capterra, da consultoria Gartner, 55% das pequenas empresas brasileiras não adotavam nenhum tipo de trabalho remoto antes da pandemia. Outro dado relevante menciona que 49% dos equipamentos utilizados para a função home-based por parte dos colaboradores são dos próprios profissionais. Com isso, a procura por espaços compartilhados tornou-se uma alternativa mais viável para empresas e autônomos, especialmente do setor da saúde, que necessitam de um espaço para atuarem e nem sempre contam com uma estrutura adequada para a prática do trabalho em casa. 

 

Mesmo com previsões nada animadoras no começo do isolamento e um forte abalo no faturamento das empresas, que compõem esse mercado, o futuro se mostra animador. Segundo pesquisa feita pela Coworking Brasil no final de junho, 75% dos empresários do setor estão otimistas em relação ao futuro desse segmento. Como é o caso de Cássia Buratto, fundadora da Buratto Consultórios, coworking especializado para profissionais da saúde. “Percebemos uma procura bastante significativa, já que o segmento não parou em nenhum momento, inclusive, teremos a inauguração de nossa quarta unidade nesta semana em São Bernardo do Campo. Nesse momento o objetivo é minimizar ao máximo os gastos e um dos atrativos do nosso negócio é que o profissional precisa apenas de seus equipamentos para iniciar. Outra vantagem é que oferecemos a possibilidade para esses profissionais transitarem entre as unidades franqueadas realizando as consultas conforme sua agenda“.

 

Farmacêutica, especialista em Acupuntura pela WFAS (Federação Mundial de Acupuntura), Cássia teve a ideia, em 2015, ao comprar um imóvel na cidade de Santo André, grande demais para sua necessidade. Por ser uma franquia a Buratto Consultórios oferece dois modelos de negócio (a partir de 3 consultórios e a partir de 8 consultórios) com salas de aproximadamente 3m² a 4m² e oferecem:

 

  • Infraestrutura completa para a realização dos atendimentos
  • Higienização das salas
  • Sistema próprio para prontuário, agendamento, controle financeiro e telemedicina, sem custo extra
  • Portas abertas para agendamento em qualquer unidade franqueada da rede
  • Utilização do espaço por hora

 

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